segunda-feira, 18 de junho de 2012

"Onde Fluem as Águas doces do Brasil" - A Cura de Alma de Kaká Werá - oficinas de cura Pahí. Part I e ll

Kaká Werá Jecupé é um escritor, ambientalista e conferencista brasileiro de origem indígena caiapó, do grupo dos txucarramães. É fundador do Instituto Arapoty, empreendedor social da rede Ashoka de Empreendedores Sociais. Leciona, desde 1998, na Universidade da Paz (Unipaz) e na Fundação Peirópolis
 Já fez conferências sobre respeito à diversidade cultural no Reino Unido, Estados Unidos, Israel, Índia, México e França.

 A Filosofia da Floresta - (no TED x MataAtlântica)
Mais informações: http://kakawera.blogspot.com.br/2012/06/indios-na-rio-20.html

quinta-feira, 14 de junho de 2012

A Cúpula dos Povos - A opinião de Marcos Terena -Povos indígenas: elementos chaves na Rio+20 e Video Planeta Humano 3 - A vida na floresta (Parte 1)

Meio Ambiente - Marcos Terena articulador dos povos indígenas fala sobre a Rio + 20

quinta-feira, 14 junho, 2012 
Os povos indígenas e suas organizações iniciaram hoje (14/6) suas atividades na Rio+20. O Grupo Principal de Povos Indígenas leu um texto no qual reivindica o Bem Viver e os Direitos da Mãe Terra, propõe a inclusão da cultura como quarto pilar do desenvolvimento sustentável e demanda o respeito aos direitos humanos e coletivos, em particular a livre determinação e o consentimento prévio, livre e informado em relação a qualquer interferência em seus territórios. O texto também propõe o reconhecimento de todas as diversas economias, a regulação das atividades extrativas e que as empresas dedicadas a estas prestem contas pelos danos ambientais, sociais e económicos que têm causado. Leia o texto: Os povos indígenas: elementos-chaves na conferência Rio+20 Honra aos nossos povos, honra à nossa Mãe.
Os povos indígenas de todo mundo temos uma conexão especial com nossas terras e recursos, produto da longa relação com nossos territórios. Dentro desta sala, todos temos a obrigação moral e legal de assegurar que as futuras gerações tenham um acesso aos recursos necessários para assegurar sua sobrevivência e bem-estar em longo prazo. 


Devemos respeitar os direitos da Mãe Terra, e proteger o tecido da vida, que nos sustenta a todos. Devemos criar as necessárias mudanças políticas e o entendimento cultural para fazer frente a uma mudança sistémica a nível global. Neste sentido, os povos indígenas propomos o paradigma alternativo do Bom Viver, que significa o pleno exercício dos direitos humanos, respeitando a diversidade de todos os modos de vida, bem como viver em harmonia com a natureza. Os povos indígenas queremos a inclusão de um pilar cultural no desenvolvimento sustentável. Sacando forças de nossos valores espirituais e culturais, estamos decididos a superar as extremas divergências de poder e riqueza para evitar maiores perdas da diversidade biológica e cultural. Aprofundar as democracias e cumprir com os direitos humanos O desenvolvimento sustentável é um esforço dos governos e todos os povos, exigindo medidas audazes para consolidar a democracia em todos os âmbitos do governo e o cumprimento de todos os direitos humanos. 


A posta em prática dos direitos dos povos indígenas à livre determinação é uma garantia necessária e o resultado de um desenvolvimento equitativo e sustentável. O marco institucional para o desenvolvimento sustentável requer a participação plena e efectiva dos povos indígenas na tomada de decisões em todos os níveis. Os governos são responsáveis e devem cumprir com os tratados, acordos e convênios com relação a povos indígenas. A plena implementação da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, incluindo o respeito por nosso consentimento livre, prévio e informado é exigible para qualquer política, programa e projecto que afectam a nossas terras, territórios e recursos e nosso bem-estar. Regular as indústrias extractivas e exigir a rendição de contas das empresas É dever dos governos trabalhar com os povos indígenas para elaborar leis e regulações que incorporam o consentimento prévio, livre e informado para regular as indústrias extractivas. Requerem-se mecanismos para reconhecer os direitos dos povos indígenas a exercer a jurisdição e autoridade sobre a extracção de recursos dentro de seus territórios. 


A regulação conjunta é uma alternativa viável. Em busca do crescimento económico, os governos e as corporações entram em conflitos violentos com os povos indígenas, cujos territórios e lugares sagrados estão a ser contaminados e destruídos. São necessárias sanções legalmente vinculantes para que as empresas rendam contas por seus danos ambientais, sociais e económicos. Diversas economias locais devem ser reconhecidas e protegidas dos investimentos depredadoras que levam aos conflitos sociais.

Planeta Humano 3 - A vida na floresta (Parte 1)

Narração: Milton nascimento
 As florestas tropicais abrigam mais espécies que qualquer outro lugar do planeta, mas para os humanos bípedes, são um ambiente impiedoso. Sobreviver na selva exige uma grande compreensão dos muitos segredos da natureza. Na Amazônia, a tribo Matis embebe suas flechas com um veneno natural, atirando-as com grande precisão com suas zarabatanas. Trinta metros acima do solo, na copa das árvores, um pai Bayaka recolhe mel, cercado por abelhas africanas "assassinas", enquanto na Papua Ocidental, pessoas constroem casas incríveis no alto das árvores. 

TERRA EM TRANSE - Os espasmos da natureza

NOSSAS ÁGUAS- A potência do Rio Amazônia. As Cataratas do Iguaçu. O Pantanal.