segunda-feira, 14 de outubro de 2013

A FACE DA DITADURA - ISSO É MUITO SÉRIO!

 
A FIFA exige que os protestos cessem até a Copa. Diante disso, o (des)governo resolveu endurecer na repressão e o resultado disso estamos sentindo nas ruas, diariamente. Violência física, moral, de todas as formas e arbitrárias! 

 O governo do Estado do Rio de Janeiro vai atuar com base numa lei sancionada pela Presidenta Dilma que se chama: LOC -Lei de Organização Criminosa. O número da Lei é 12.850. Foi sancionada em agosto pela presidenta, está em vigor desde Setembro e seu exercício é de atribuição da Polícia Civil. 


 A Dilma sancionou modificações à Lei em agosto que pode enquadrar manifestantes e está em vigor desde setembro. Cabral declarou que o Estado RJ vai endurecer e utilizá-las a partir de agora para quem for preso em atos políticos. Está no jornal O Dia, de hoje. 

Nela está escrito: "Quando houver reunião de quatro ou mais indivíduos formal ou informalmente, através de qualquer meio para a prática criminosa (vandalismo e depredações) serão autuados como organização/facção criminosa, podendo pegar até 8 anos de cadeia." 

ESTEJAMOS ALERTAS! — 

 Acorda, amor! 

Por: Pedro Alexandre Sanches

Numa bonita canção dos anos 1970 chamada “Acorda, amor”, Chico Buarque cantava uma letra na qual os ditadores aterrorizavam seu sono.
Desesperado diante “da dura”, Chico acordava a parceira e contava-lhe o pesadelo que, ao final da canção, percebia-se ser realidade e não sonho. Visado pela censura, Chico assinou com o pseudônimo Julinho da Adelaide, em parceria com um tal Leonel Paiva. Cheia de metáforas e meias-palavras, e sem a assinatura do compositor real, a canção passou pela censura.

Hoje, Chico Buarque é a própria censura. As vítimas agora são os escritores brasileiros, calados diante da proibição às biografias não-autorizadas endossada pelo compositor.

Meu caro amigo Chico, o que aconteceu? Chico hoje está “exilado” em Paris escrevendo seu novo romance (quem dera ele escrevesse uma autobiografia, essa seria também muito bem-vinda!). Não obstante a distância, ele apoia artistas do quilate de Milton Nascimento, Djavan, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos e Erasmo Carlos na polêmica que pega fogo no Brasil atual: a questão das biografias não-autorizadas. 

FONTE: http://farofafa.cartacapital.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário